A Coordenadora da Comissão de Transexuais e Travestis da APOGLBT VINHEDO, Stefani Helena Gomes, disse para há assessoria de comunicação da entidade que, realizará no dia 30 de janeiro de 2021 às 20:00 horas, nas plataformas digitais da ONG (Facebook e Youtube), roda de conversa sobre o Dia da Visibilidade Trans.

Para Stefani Helena, “A comemoração do Dia da Visibilidade Trans é necessária para combatermos cada vez mais o preconceito. Podemos fazer isso, levando a informação para as pessoas de casa cada vez mais se descontruírem, por isso é tão importante o veiculamento de nosso projeto com palestras, roda de conversas e os shows como forma de entretenimento, pois pessoas trans também podem ser artistas. As palestras com autoridades e ativistas Trans são importantes para podermos descontruir a sociedade, mostrar o quanto as pessoas trans sofrem preconceitos e o quão na maioria das vezes, são privados de viverem suas vidas pelo preconceito“, assim afirmou para assessoria de comunição.

Em 29 de janeiro comemora-se no Brasil o Dia da Visibilidade Trans. A ideia surgiu em 2004, quando um grupo de ativistas trans participou, no Congresso Nacional, do lançamento da primeira campanha contra a transfobia.

A ação foi promovida pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, com o objetivo de ressaltar a importância da diversidade e respeito para o movimento trans, representado por travestis e transexuais. A data passou, então, a representar a luta cotidiana das pessoas trans – especialmente as que se encontram em situação de vulnerabilidade – pela garantia de direitos e pelo reconhecimento da sua identidade.

Somente em meados de 2018, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a transsexualidade do capítulo referente aos transtornos mentais e comportamentais da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID). A transexualidade passou a integrar a categoria de condições relacionadas à saúde sexual.

Apesar de alguns avanços, os números relacionados à violência contra pessoas trans ainda são alarmantes. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) o Brasil como o país que mais mata a população trans no mundo. A informação se baseia no levantamento realizado pela organização “Transgender Europe“. 

Segundo o relatório da ONG, em números absolutos, foram assassinadas no Brasil, entre 2008 e 2016, 868 pessoas trans. O número é o triplo do registrado no México e quase seis vezes maior que o apresentado pelos Estados Unidos. 

Somado aos números de violência, as pessoas trans ainda ocupam, majoritariamente, espaços marginalizados na sociedade, sobretudo no mercado de trabalho. Com isso, tendem a se manter em profissões sem regulamentação, sem segurança e vulnerabilizadas.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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